fevereiro 08, 2014

Pra não preder a prática

Há um qualquer coisa de hipnotismo na sua áurea. Um feitiço que entorpece e me tira a concentração. Acabo que, entre um suspiro e outro, encontro um delicioso par de olhos verdes nos meus pensamentos.
É por pouco que você não leva embora meu sossego. É graças ao fio de concentração que eu guardo com muito zelo, e liberto quando todo este conjunto de cores e formas se arrasta pra dentro do meu quarto e do meu devaneio.
É com muito esforço que eu preservo a minha paz.
Mas a verdade, é que salivo só em te ver. Me torno um grande perigo.
A custo de muita cautela é que não viro bicho e te atento a vida, te prendo entre as coxas e te ataco com a boca para ter cada centímetro da sua pele sangrando entre os meus dentes.
Faço muito esforço para esquecer que você é tão lindo que eu quase não acredito.
Mas garanto meu sossego.



Após dramas e desventuras diversas, passo por um enorme período de inércia emocional. Razão do texto limitado e curto.

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