My Diary:
O diferente atrai... O novo atrai... Atrai e muito!
A primeira vista, o que é estranho lhe causa um certo receio.
Pelo menos, a mim, precavida em excesso, o diferente é encarado a primeira vista com certa cautela.
Tenho mania de calcular tudo, do início ao fim. Principalmente a força da gravidade, pois quanto maior ela for, maior o impacto da queda (e eu realmente pretendo morrer sem jamais partir um osso).
E vou caminhando na ponta dos dedos, experimentando cada passo neste solo novo...
Mas depois - e depois pode ser apenas alguns segundos depois - começa a se tornar algo tão interessante, deleitante, envolvente, que vai virando até dependência.
Uma vez que você é apresentado a um novo fenômeno, nunca mais quer viver de mesmices, nunca mais vai querer ficar na monotonia da vida segura e tranqüila.
Pouco vão lhe importar os riscos, o futuro, a forma com a qual acaba. Deixa! Pensar no perigo o priva das emoções, e aqui, nós estamos buscando novas emoções.
O novo até da um medinho, vamos assumir.
Mas uma vez que você é apresentado ao novo, vai buscando o novo a cada segundo.
Mata a sede na salina, foge do mundo em plena multidão, faz da tempestade um dia para tomar sol, e começa a pensar que o parélio nem é tão intrigante assim.
E vai buscando mil maneiras de sentir novas sensações e correr riscos, e virar tudo ao contrário, só para ver se é mais interessante calçar os anéis e colocar as luvas, ou beber do pão e comer do vinho, ou nadar nas nuvens e caminhar nas ondas... e tudo vai ficando tão diferente, e tão envolvente, e você vai entorpecendo, e já não sabe nem mais o que está dizendo, é só quer que o dia não acabe, porque ainda tem muito o que experimentar.
O novo atrai. E vicia. Você já não dorme, já não faz mais nada. Fica só na espera do que mais pode acontecer. E não importa como acaba. Deixa o fim para depois... O final é sempre igual... Não queremos o igual, queremos continuar experimentando todo esse novo êxtase de agora...
Poesia da Semana:
Canção do dia de sempre
(Mário Quintana)
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
O diferente atrai... O novo atrai... Atrai e muito!
A primeira vista, o que é estranho lhe causa um certo receio.
Pelo menos, a mim, precavida em excesso, o diferente é encarado a primeira vista com certa cautela.
Tenho mania de calcular tudo, do início ao fim. Principalmente a força da gravidade, pois quanto maior ela for, maior o impacto da queda (e eu realmente pretendo morrer sem jamais partir um osso).
E vou caminhando na ponta dos dedos, experimentando cada passo neste solo novo...
Mas depois - e depois pode ser apenas alguns segundos depois - começa a se tornar algo tão interessante, deleitante, envolvente, que vai virando até dependência.
Uma vez que você é apresentado a um novo fenômeno, nunca mais quer viver de mesmices, nunca mais vai querer ficar na monotonia da vida segura e tranqüila.
Pouco vão lhe importar os riscos, o futuro, a forma com a qual acaba. Deixa! Pensar no perigo o priva das emoções, e aqui, nós estamos buscando novas emoções.
O novo até da um medinho, vamos assumir.
Mas uma vez que você é apresentado ao novo, vai buscando o novo a cada segundo.
Mata a sede na salina, foge do mundo em plena multidão, faz da tempestade um dia para tomar sol, e começa a pensar que o parélio nem é tão intrigante assim.
E vai buscando mil maneiras de sentir novas sensações e correr riscos, e virar tudo ao contrário, só para ver se é mais interessante calçar os anéis e colocar as luvas, ou beber do pão e comer do vinho, ou nadar nas nuvens e caminhar nas ondas... e tudo vai ficando tão diferente, e tão envolvente, e você vai entorpecendo, e já não sabe nem mais o que está dizendo, é só quer que o dia não acabe, porque ainda tem muito o que experimentar.
O novo atrai. E vicia. Você já não dorme, já não faz mais nada. Fica só na espera do que mais pode acontecer. E não importa como acaba. Deixa o fim para depois... O final é sempre igual... Não queremos o igual, queremos continuar experimentando todo esse novo êxtase de agora...
Poesia da Semana:
Canção do dia de sempre
(Mário Quintana)
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
2 comentários:
Hahahah é eu não consigo ficar longe desse universo blogueiro, cara ;) Concordo com o post, um bilhão de vezes mais duas hahah Uma semana melhor ainda para você cat! Beijobeijo:*
adorei ;) e concordo.
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